Estudo detalhado do Apocalipse de Jesus Cristo e de toda a Sagrada Escritura. Jesus Cristo fez questão de revelar e preservar o Apocalipse. Como servos dele, devemos dar importância a este livro, assim como damos a todas as outras Escrituras. O Apocalipse, certamente, apresenta alguns desafios especiais para os leitores modernos, mas não devemos fugir de sua mensagem só porque encontramos algumas dificuldades. A intenção deste estudo é de ajudar cada Cristão a adquirir uma compreensão básica do significado do Apocalipse e de toda a Biblia Sagrada.

30 junho 2012

Os Personagens na Sombra da Cruz

Por que os justos sofrem?

Assim como Deus manda a chuva, o sol e outras bênçãos tanto sobre os justos como sobre os injustos (Mateus 5:44-45), a Bíblia também ensina que todos (sejam justos ou injustos) têm que sofrer as conseqüências do pecado de Adão e Eva. Gênesis 3 registra o relato da queda de Adão e Eva. As maldições caídas sobre a terra como resultado são relatados em Gênesis 3:16-19. Elas incluem a dor do parto, espinhos e cardos, comer o pão "no suor do rosto", e, finalmente, morte. Estas maldições são universais. Todos estão sujeitos a dor, tristeza, infelicidade e a morte que são o resultado, não da crueldade ou indiferença por parte de Deus, mas da introdução do pecado no mundo.

A pessoa que está preocupada com o sofrimento dos justos precisa ler o livro de Jó. Ele era um homem rico a quem Deus tinha abençoado abundantemente. Jó 1:8 nos conta a estima de Deus por este homem: "Perguntou ainda o S
ENHOR a Satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, tememnte a Deus e que se desvia do mal."
Não há questão sobre se o subseqüente sofrimento de Jó era castigo por algum pecado grave. O livro constitui, na maior parte, de uma discussão que Jó tinha com seus "amigos", que tentavam convencê-lo de que ele estava recebendo retribuição por alguma maldade dele. Mas não somente Jó era inocente de qualquer pecado resultando em seu sofrimento incomum, mas é-nos dito mais tarde que "Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma" (Jó 1:22). O sofrimento acontece a jovens e velhos, bons e maus. Algumas pessoas parecem ter mais do que sua conta de calamidade, enquanto outras aparentemente escapam com pouca adversidade. A maioria de nós provavelmente cai em algum lugar entre estes dois extremos.

A adversidade, conquanto atribuída a um Deus cruel e injusto, realmente pode beneficiar-nos de muitos modos se estivermos determinados a servir o Senhor.

O sofrimento nos prova. Lemos sobre uma tal provação, em Gênesis 22, que deve ter sido desagradável para Abraão. Mas ele passou a provação e o resultado foi a promessa de grandes bênçãos através de sua herança, que beneficiaria toda a terra (leia os versículos 1 a 18).

Deus estava permitindo que Jó fosse experimentado com as aflições pelas quais Satanás o atormentou. Jó passou na prova e lemos, "Assim, abençoou o Senhor o último estado de Jó mais do que o primeiro..." (Jó 42:12).
Não nos foi prometida grande riqueza material se passássemos nas provas de adversidade, mas nos foi assegurado que o Senhor cuidará de nós (Mateus 6:33), e que colheremos recompensas maiores do que a riqueza deste mundo.

O sofrimento nos fortalece. Quem não ouviu uma pessoa mais velha contar os "tempos duros" que enfrentou? Alguns falam de suas experiências para atravessar a Grande Depressão. Alguns relatam os contos pungentes da desgraça. Outros falam de tragédia pessoal que teve que ser suportada. Por que freqüentemente as pessoas têm orgulho dos tempos traumáticos em que viveram? É porque elas sabem que isto é evidência de um caráter e uma constituição fortes, que talvez foram forçadas sobre eles pelas suas adversidades. Converse com qualquer pessoa de riqueza ou alta posição que "abriu seu próprio caminho." Os tempos sobre os quais terá mais prazer em lhe falar são "naquele tempo quando eu não estava tão bem como agora." Elas gostam de recordar a luta, a dureza e a labuta que os colocaram onde estão. A maioria destas pessoas não trocaria estas experiências por nada, porque sabem que foram as próprias durezas que suportaram que lhes deram a força de caráter que agora possuem.

Devemos ser fortalecidos espiritualmente pelo sofrimento porque sabemos que Deus "...não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar" (1 Coríntios 10:13). Cada vez que você passa por uma provação, você está um pouco mais forte. Isto não somente o capacitará a enfrentar outras tentações contra as quais você irá contra, mas também lhe dará capacidade para ajudar melhor e encorajar outros que possam enfrentar dificuldades semelhantes.

O sofrimento nos humilha. Em 2 Coríntios 12:4-10 aprendemos que Paulo tinha uma enfermidade com o propósito de ajudá-lo a manter sua humildade e também para que outros não o exaltassem acima da conta. Na adversidade percebemos que nossa única segurança e força verdadeira estão em Jesus Cristo. Por nós mesmos não temos a força e a auto-suficiência das quais gostaríamos de vez em quando de nos exibir. Paulo disse: "Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte" (2 Coríntios 12:10).

Acima de tudo, lembremo-nos de que nossa meta não é uma vida ditosa, despreocupada, nesta terra. Antes, estamos labutando e algumas vezes sofrendo para que possamos atingir o lar celestial que Jesus Cristo foi preparar para nós. Que as tentações, adversidades, perseguições, tristezas e dores nesta vida nos dêem uma mais profunda ânsia e apreciação pela esperança que fica diante de nós se formos cristãos e fiéis ao Senhor.
"Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós" (Romanos 8:18). Torne-se um cristão para que possa ter esta alegria e paz de consciência.

­Por: Tom Moody

Agradecer Pela Dor?

Como muitos dos outros, Salmo 66 traz uma rica mensagem de louvor. Chama todos a adorarem a Deus por seus tremendos feitos e pela grandeza do seu poder. O salmista convida todos a examinarem as evidências da grandeza de Deus: “Vinde e vede as obras de Deus: tremendos feitos para com os filhos dos homens!” (versículo 5), o mesmo convite que seria repetido séculos depois por Filipe quando chamou Natanael a conhecer Jesus (João 1:46). Entre as obras citadas no Salmo 66 há a salvação dos israelitas no mar Vermelho, a chegada à terra prometida, o domínio de Deus sobre as nações e a proteção dada aos fiéis (versículos 6-9). São temas importantes e comuns nos Salmos.

Nós, também, agradecemos por livramento do pecado, bênçãos recebidas e a proteção divina. Mas quando foi a última vez que adorou a Deus porque ele deixou homens cavalgar sobre a sua cabeça? Alguma vez agradeceu porque Deus deixou você cair numa armadilha, ou sofrer provações e opressões? Normalmente, agradecemos pelas coisas agradáveis e pedimos livramento da dor. Mas o autor do Salmo 66 agradece, também, por opressões e provações dolorosas: “Pois tu, ó Deus, nos provaste; acrisolaste-nos como se acrisola a prata. Tu nos deixaste cair na armadilha; oprimiste as nossas costas; fizeste que os homens cavalgassem sobre a nossa cabeça; passamos pelo fogo e pela água” (versículos 10-12). Motivos de adoração e agradecimento? Sim, porque o salmista entendeu que as provações e a purificação foram necessárias para chegar ao alvo principal de todos os servos de Deus. Ele continua no versículo 12: “...porém, afinal, nos trouxeste para um lugar espaçoso”. Este autor entendeu que o sofrimento faz parte da purificação necessária para ter comunhão com o Deus puro e santo. Ele sabia que “o Senhor corrige a quem ama” (Hebreus 12:6) e que precisamos nos purificar para ficar na casa de Deus (2 Timóteo 2:19-22).

Ao invés de sempre procurar livramento do sofrimento, devemos buscar verdadeira purificação de todo pecado, pois a impureza impede a comunhão com Deus.

Por: Dennis Allan

"Os Altos Não Foram Tirados"

Procurando Fazer Toda a Vontade de Deus
Durante 350 anos depois da morte de Salomão, o povo de Judá batalhou contra a idolatria. Ou seja, a guerra continuou durante todo esse tempo. Alguns reis lutaram contra as abominações de falsos deuses, enquanto outros cederam campo e até apoiaram o inimigo espiritual. A história, relatada nos livros de 1 e 2 Reis e 2 Crônicas, mostra que o povo vacilava entre Deus e os ídolos. Alguns reis se dedicaram totalmente ao pecado e às falsas religiões, e outros voltaram ao Senhor, fazendo grandes reformas para tirar a idolatria da terra.

Neste estudo, vamos examinar a história dessas batalhas contra as falsas religiões para entender melhor como servir ao Senhor, hoje em dia. Especialmente, observaremos o significado dos "altos" nesta história.

Coisas que Deus não autorizou
Na lei de Moisés, que governou os israelitas durante 1.500 anos, Deus claramente proibiu todos os tipos de idolatria. Mais ainda, ele especificou as formas de louvor que o povo ofereceria, e definiu quais pessoas teriam funções especiais no louvor coletivo. Afinal, ele até disse que teria um lugar específico para oferecer sacrifícios ao Senhor. Entre as coisas proibidas foram:

Adoração de outros deuses (Êxodo 20:3).
Utilização de imagens para representar objetos de louvor (Êxodo 20:3-4
Imagens e colunas (Levítico 26:1).
Postes-ídolos, colunas, e árvores junto ao altar do Senhor (Deuteronômio 16:21-22).
Sacrifícios em lugares não autorizados por Deus (Deuteronômio 16:2,5-6,11,15,16).

Para entender melhor esta questão de um lugar escolhido, examinemos Deuteronômio 12:1-14. O livro de Deuteronômio contém os últimos discursos de Moisés. No fim do livro, ele morre e o povo se prepara para entrar na terra prometida. A primeira tarefa do povo, sob a liderança de Josué, seria a expulsão dos povos pagãos que ocupavam a terra. Israel teria que destruir totalmente os ídolos e os lugares usados por esses povos nas suas abominações. Ao invés de praticarem os mesmos tipos de louvor desagradável, os israelitas buscariam a Deus num lugar especial escolhido por ele. No deserto, eles adoravam a Deus como eles achavam melhor. Depois de entrar na terra, levariam todos os holocaustos para esse lugar designado pelo Senhor. Deus proibiu que fizessem holocaustos em qualquer outro lugar.

As práticas proibidas se tornaram comuns em Judá
Durante alguns períodos da história de Judá, a lei foi esquecida. Algumas pessoas desobedeceram os mandamentos de Deus, e os líderes não as corrigiram. Às vezes, os próprios reis conduziram o povo à idolatria, incentivando a desobediência da vontade do Senhor. Como exemplo de tal rebeldia, vamos ver o que aconteceu durante o reinado de Roboão, filho de Salomão. Quando o pai de Roboão morreu, Deus dividiu o reino em duas partes. A maior parte, as tribos do Norte, foi governada inicialmente por Jeroboão, filho de Nebate. Roboão, o descendente legítimo da linhagem de Davi, ficou com apenas a região conhecida como Judá. Durante o reinado dele, o povo se envolveu em várias práticas condenadas: "Porque também os de Judá edificaram altos, estátuas, colunas e postes-ídolos no alto de todos os elevados outeiros e debaixo de todas as árvores verdes. Havia também na terra prostitutos-cultuais; fizeram segundo todas as coisas abomináveis das nações que o Senhor expulsara de diante dos filhos de Israel" (1 Reis 14:23-24).

Reformas parciais
Alguns dos reis que seguiram Roboão participaram dos mesmos – ou piores – erros. Mas, entre os reis de Judá surgiram alguns homens bons que fizeram importantes reformas religiosas. Vários deles tiraram os ídolos, ajudando o povo a voltar ao Senhor. Vamos ver alguns exemplos dessas reformas. Asa tirou os ídolos da terra, mas não tirou os altos (1 Reis 15:11-14). Josafá imitou o exemplo de Asa, seu pai, até tirando alguns ídolos que Asa não removera. Mas, ele ainda não tirou os altos (1 Reis 22:43-47). Joás, um jovem rei guiado pelo sacerdote Joiada, fez bem, mas ainda não tirou os altos (2 Reis 12:1-3). Amazias também fez "o que era reto perante o Senhor", mas os altos não foram tirados (2 Reis 14:3-4). Azarias obedeceu a Deus em muitos sentidos, mas não tirou os altos (2 Reis 15:3-4). Jotão seguiu o bom exemplo do seu pai, Azarias (Uzias), "Tão-somente os altos não se tiraram; o povo ainda sacrificava e queimava incenso nos altos" (2 Reis 15:34-35). Esses reis são lembrados por boas coisas que fizeram, mas todos têm uma mancha preta na sua reputação. Eles não tiraram os altos.

Dois reis que fizeram melhor
Ezequias reinou sobre Judá na época do profeta Isaías. Este bom rei mostrou coragem e fé inéditas na liderança do povo de Judá. Diferente de seus predecessores, Ezequias aboliu a idolatria e também tirou os altos (2 Reis 18:1-6). Por causa da dedicação que ele mostrou no seu serviço a Deus, Ezequias é lembrado como um dos grandes reis de Judá. Infelizmente, nem todos têm a fé de Ezequias. O filho dele, Manassés, fez ao contrário. Ele introduziu, de novo, toda forma de religião falsa (veja 2 Reis 21:1-18). O neto de Manassés mostrou o mesmo zelo de Ezequias. O bom rei Josias aboliu a idolatria e destruiu os altos– até na Samaria (2 Reis 23:8,13,15,19,24,25).

O que podemos aprender?
Podemos perceber que Deus tolerava alguns pecados em algumas épocas, mas nunca os aceitou. Deus não tirou os ídolos e os altos, mas nunca deu sua aprovação de tais práticas. A história de vários reis foi manchada pelos altos que não removeram. Nisso há algumas lições fortes para nós. Devemos buscar a vontade de Deus e voltar a fazer a vontade dele em tudo. Não temos direito de manter nem defender doutrinas, práticas e tradições que não vêm da palavra do Senhor.
Alguém pode objetar, dizendo que vivemos hoje no tempo da graça, e não no Velho Testamento. Concordo plenamente que a lei foi ultrapassada pela fé (Gálatas 3). Mas esse fato não justifica desrespeito para com a vontade de Deus. "Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum!" (Romanos 6:1-2). A graça da Nova Aliança não permite pecado. Ao contrário, Deus é mais exigente hoje do que no passado! Deus tolerava algumas coisas nos "...tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam" (Atos 17:30). Ele castigava os desobedientes que receberam o Velho Testamento através de anjos, e exige mais de nós, porque recebemos a Nova Aliança por intermédio do próprio Filho (Hebreus 2:1-3). Uma vez que ele nos deu uma revelação completa e perfeita, o castigo por desobediência é mais severo (Hebreus 10:26-31).
Nunca devemos agir sem autorização do Senhor Jesus, que recebeu toda a autoridade (Colossenses 3:17; Mateus 28:18). É erro gravíssimo ultrapassar a palavra que recebemos nas Escrituras (1 Coríntios 4:6). Quem ultrapassa a doutrina de Cristo perde a comunhão com Deus (2 João 9).

Será que nós não tiramos os altos?
Ecomum imitar o exemplo dos vários reis que fizeram reformas, mas não tiraram os altos. Talvez isso esteja acontecendo em nossas vidas hoje. Considere algumas aplicações, e você poderá pensar em ainda outras.

Pelo estudo da palavra de Deus, uma pessoa entende que Deus não aceita nenhum tipo de idolatria, nem reverência de imagens. Ela abandona tais costumes, mas ainda segue outros costumes que vem da Antiga Lei. Assim, ela vê o dízimo como obrigação, ou guarda o sábado, ou usa instrumentos musicais no louvor ao Senhor. Todas essas coisas faziam parte da Velha Aliança, mas não se encontram na Nova. Quem volta a guardar
parte da Lei é obrigado a guardar tudo. Pior ainda, está rejeitando a graça de Jesus (Gálatas 5:1-4). Se você já tirou os ídolos mas ainda não removeu os "altos" das práticas do Velho Testamento, continue as suas reformas para fazer tudo que Deus pede.
Uma outra pessoa, examinando as Escrituras, compreende que deve rejeitar doutrinas humanas que não se encontram na Bíblia. Mas, continua participando de uma igreja que usa mulheres em papéis de liderança (veja 1 Timóteo 2:9-12 e 1 Coríntios 14:33-35) ou que tem pastores não-qualificados (veja os requisitos dados por Deus em 1 Timóteo 3:1-7 e Tito 1:5-9). Se você já rejeitou algumas coisas erradas, continue estudando a palavra para se livrar dos "altos" da religião atual.

Depois de examinar as Escrituras, alguém conclui, corretamente, que a salvação vem pela graça mediante a fé (Efésios 2:8). Mas, ainda não examinou cuidadosamente as outras coisas que a Bíblia ensina sobre a salvação, e não tem feito o que Deus pede em relação ao arrependimento e batismo (Atos 2:38; Lucas 13:3; Atos 22:16; etc.) Ele acha que está em Cristo, mas ainda não fez o que Jesus mandou para entrar nele (Marcos 16:16; Mateus 28:18-20; Gálatas 3:27). Se você já decidiu seguir a Jesus, não pare no meio do caminho. Faça tudo que ele pede a você.

Conclusão
Tenhamos coragem para imitar os bons exemplos de Ezequias e Josias, totalmente abandonando tudo que não vem da vontade do nosso Senhor. Assim mostraremos nosso amor para com Jesus, e teremos confiança de estar eternamente na presença de Deus (João 14:15,23). Que Deus nos abençoe neste trabalho importante e necessário de tirar os altos de costumes não autorizados.

Por: Dennis Allan

Os argumentos de Jeroboão para defender inovações

Os psiquiatras nos dizem que a maioria das pessoas que são enganadas quer ser enganada. Pelo menos têm suas mentes preparadas para tentar acreditar num certo tipo de mensagem. Esta é a tremenda vantagem que o médico charlatão tem com os que estão seriamente doentes ou incuráveis; eles querem acreditar nele. O falso mestre goza exatamente da mesma vantagem, quando diz o que é desejado e agradável a seus ouvintes. Estes fornecedores de falsa esperança não são desprovidos de habilidade e usualmente se exercitam para desenvolver uma apresentação atraente, razoável e acreditável. Mas o elemento real do engano não é, normalmente, tanto a habilidade para confundir intelectualmente como é a capacidade para entender e instigar os desejos e as fraquezas das pessoas.

Os argumentos de Jeroboão para levar Israel à trágica apostasia é um exemplo nítido. Não obstante sua posição como rei, seu sucesso é espantoso ao executar uma mudança drástica e popular nas devoções religiosas de uma nação, em uma só geração. Os lugares indicados por ele mesmo ficavam como rivais de Jerusalém como sedes de adoração (Deuteronômio 12:14; 1 Reis 12:28-29) e o povo teve três santuários em vez de um só. Ele instituiu seus próprios aspectos, tais como imagens e sacerdotes não levíticos (1 Reis 12:28,31). Ele mudou as datas dos dias de festa, de acordo com o que ele tinha "escolhido ao seu bel prazer". Assim, em vez de lealdade religiosa e unidade entre o povo, temos uma grande divisão: três santuários em vez de um, duas ordens de adoração, em vez de uma, imagens absolutamente não autorizadas, sacerdócios rivais e festas competitivas. E um dos estabelecimentos de Jeroboão era em Betel, apenas 19 quilômetros de Jerusalém, uma descarada declaração de divisão e desrespeito pela verdadeira adoração. Para um homem realizar tanto, mesmo para o mal, é exigida capacidade e percepção dos desejos e fraquezas de um povo. Os argumentos de Jeroboão refletem sua posse desta percepção.


ŒEle apelou para o conforto, conveniência e vida regalada: "Basta de subirdes a Jerusalém" (1 Reis 12:28). Jerusalém estava mesmo a uma grande distância para aqueles que não tinham problemas com poluição de escapamento de automóvel. Era uma viagem que consumia tempo e considerável despesa. Sem dúvida os menos zelosos ficaram alegres ao ouvir um homem da proeminência de Jeroboão, vitalidade e força pessoal, dizer que isso era exigir demais. Ele entende. E quem teria uma mente tão estreita para dizer que Deus condenaria a adoração em Dã, mas aceitaria em Jerusalém?

Ele apelou para o senso de piedade e adoração deles. "Vês aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito" (1 Reis 12:28). Não subestime a esperteza de Jeroboão acusando-o aqui de tentar dizer aos judeus que Jeová não é Deus. Isso muito provavelmente teria ofendido tanto uma realidade e fé tão básicas que teria sido quase impossível acreditar. Mas o povo se deleitava em ter uma representação tangível da divindade. Talvez ela fosse modelada mais ou menos como um querubim, como alguns sugerem, o que teria facilitado o apelo de Jeroboão para o povo identificar Deus com seus bezerros e buscar a ele ali.

Ž Ele apelou para o orgulho. Os israelitas já tinham se desligado de Judá, zangados com as palavras imprudentes de Roboão. Eles se tinham rebelado, dizendo: "Que parte temos nós com Davi? Não há para nós herança no filho de Jessé! Às vossas tendas, ó Israel!" (1 Reis 12:16). Judá não nos oferece nada! Vamos para casa. Jeroboão ofereceu-lhes santuários em sua terra! Israel é tão boa quanto Judá. Dã e Betel são tão satisfatórias quanto Jerusalém. O orgulho regional pode ficar forte.

Ele apelou para memórias nostálgicas e preciosas pela própria seleção de Dã e Betel como santuários, e Siquém como capital. Fora da conveniência para o povo do norte, Dã era associada com a adoração de Deus através de imagens de prata (Juízes 17 e 18). Jeroboão inventou um bezerro de ouro. Betel estava fortemente associada com Jacó e Samuel e assim era historicamente afetuosa em sua sentimentalidade, e se tornou o lugar de um templo pretensioso. Siquém relembra os dias de Abraão, e foi uma cidade sacerdotal. Estas são as "nossas" cidades.

Ele dava a entender que tudo estava bem, que era a mesma velha adoração para aqueles que não têm porção em Judá e nenhum desejo de apoiar seus estabelecimentos. Era revolução religiosa, mas é duvidoso que muitos do povo realmente o soubessem. Do que ele disse, eles gostaram, e queriam acreditar, e acreditaram mesmo. Enganados e em erro, todo o tempo pensando que tudo estava bem e que serviam a Deus!

Todas as inovações bem-sucedidas possuem mais ou menos o mesmo gosto popular, conveniência, orgulho e são aparentemente razoáveis e piedosas. Seja como for, não eram todos que estavam enganados. Alguns teimosamente resistiram às inovações, preferindo a autoridade de Deus ao "tão bom quanto..." do homem. Ainda que conforme todas as aparências Jeroboão tinha sido bem-sucedido, ele nunca teve a autoridade ou aprovação de Deus, e seu sucesso aparente não somente levou Israel a sua queda mas arrebatou o reinado de Jeroboão e destruiu sua posteridade da face da terra. E ainda alguns dizem, "Você não pode argumentar com sucesso." Você deve discutir com sucesso, meu amigo, e fazer todo o caminho de volta a Jerusalém.

Por: Jere Frost

Purificação do Templo

Duas vezes em três anos, Jesus expulsou do templo os vendedores e os cambistas (João 2:13-16; Mateus 21:12-13). Sua explicação foi simples: "Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores."
Quarenta anos mais tarde, o templo foi destruído. O edifício físico que representava a presença de Deus na terra jamais foi reconstruído, e não teria mais valor para as gerações futuras. O próprio Jesus tinha predito uma mudança no centro da adoração para os servos de Deus. Eles não mais adorariam num monte em Jerusalém, mas nos seus próprios corações (João 4:19-24).

No Novo Testamento, o templo ou tabernáculo representa: Œ o corpo de cada cristão (1 Coríntios 6:19-20; 2 Coríntios 5:1-4) e  a igreja, o coletivo do povo de Deus (1 Coríntios 3:16-17). Estes fatos desafiam-nos a ponderar uma questão importante: o que Jesus faria se tivesse que visitar nossos templos hoje em dia? Ele acharia necessário purificar nossos templos como fez em Jerusalém? Considere as aplicações disso.

Jesus jogaria fora todas as coisas que impedem nossa obediência pessoal a ele. Se continuarmos a nos corromper com erros doutrinários ou com imoralidade pessoal, o templo de nosso corpo não estará adequado para que Jesus permaneça nele. Que faremos? "... purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus" (2 Coríntios 7:1). Precisamos pôr de lado "toda impureza e acúmulo de maldade" (Tiago 1:21).

Jesus jogaria fora todas as coisas que os homens acrescentaram, sem permissão, à sua igreja. Não era errado cambiar dinheiro ou vender animais, mas era errado fazer disso a função do templo. Algumas igrejas acrescentaram tantas coisas — até mesmo coisas que são boas em si — à obra da igreja que ela não é mais reconhecida como o organismo espiritual, o qual Jesus morreu para comprar (Atos 20:28). Jesus não morreu para estabelecer uma organização social ou de entretenimento. Ele morreu para salvar almas de pessoas perdidas. Amemo-lo o suficiente para manter o seu templo puro!

Por: Dennis Allan

Libertação Espiritual: Derrotando Satanás em Nossas Vidas

Há milhares de anos, Satanás entrou no belo jardim de Deus, na forma de uma serpente, e pegou Adão e Eva em sua armadilha. Desde aquele dia até agora, Satanás tem sido o principal inimigo do homem. Até mesmo nestes dias, o diabo anda rugindo como um leão que nos quer devorar (1 Pedro 5:8). Ele emprega muitos métodos. Usando vários disfarces, ele tenta, seduz e engana (2 Coríntios 11:14-15; 2 Tessalonicenses 2:9-12; 1 Coríntios 7:5). Ele também aflige, persegue e ataca (2 Coríntios 12:7; Apocalipse 2:10; 1 Tessalonicenses 2:18). Ele usa aliados tais como principados e poderes, e o próprio mundo (Efésios 2:1-2; 6:11-12; 1 João 5:19). Muitos dos que enfrentam esta batalha espiritual poderiam prontamente fazer eco à exclamação de Paulo: "Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" (Romanos 7:24).

A Vitória de Cristo sobre Satanás

No próprio jardim onde o homem primeiramente sucumbiu à armadilha do diabo, Deus prometeu um libertador. "Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gênesis 3:15). É muito incomum ver na Bíblia uma referência ao descendente de uma mulher. Quase sempre a linhagem foi contada através do pai. Em toda a história humana depois de Adão, só houve um que não teve um pai humano: Jesus Cristo. E assim este texto fala do conflito entre Jesus e Satanás. Mantendo a imagem da serpente, o texto fala de Jesus pisando nele, por assim dizer. Fazendo isto, ele teria seu calcanhar ferido (um dano relativamente pequeno), mas também esmagaria a cabeça do tentador (um ferimento mortal). Através do Velho Testamento, a humanidade permaneceu amarrada por Satanás, aguardando o cumprimento desta promessa gloriosa.
Finalmente nasceu o Salvador. Ele passou alguns anos "curando a todos os oprimidos do diabo" (Atos 10:38). Olhe especialmente para os exemplos em que Jesus expulsou demônios (note Marcos 1:23-28; 5:1-20; 9:14-29; Mateus 9:32-37; 12:22; Lucas 13:10- 17). É notável que Jesus subjugou os demônios com autoridade. Ele não gritou, não lutou, não usou nenhum encantamento ou instrumento mágico. Ele simplesmente disse uma palavra, e os demônios saíram. Jesus ligou sua expulsão de demônios a seu trabalho maior de esmagar Satanás. "Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós. Ou como pode alguém entrar na casa do valente e roubar-lhe os bens sem primeiro amarrá-lo? E, então, lhe saqueará a casa" (Mateus 12:28-29). Jesus veio ao mundo para roubar do diabo as almas que tinham estado sob seu domínio. Mas primeiro ele teve que amarrar Satanás, o que ele estava fazendo ao expulsar demônios. Então o cenário estaria preparado para que ele tomasse o domínio do diabo, o domínio que este exercia sobre os homens.
Em repetidas ocasiões, especialmente próximo do fim do seu ministério, Jesus indicava que a crise estava se aproximando. "Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago" (Lucas 10:18). "Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso" (João 12:31). "Do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado" (João 16:11, veja também 14:30).
Textos incontáveis, escritos depois da ressurreição de Cristo, mostram-no como o vencedor que derrotou a Satanás. Jesus afirmou: "Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra" (Mateus 28:18). "O qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro. E pôs todas as cousas debaixo dos pés . . ." (Efésios 1:20-22). ". . . Por meio da ressurreição de Jesus Cristo; o qual, depois de ir para o céu, está a destra de Deus, ficando-lhe subordinados os anjos, e potestades, e poderes" (1 Pedro 3:21-22). "E, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz" (1 João 3:8). Apocalipse apresenta esta grande vitória de Jesus sobre o diabo em forma simbólica (capítulo 12). Nosso Senhor Jesus Cristo derrotou totalmente o antigo inimigo do homem. O Senhor seja louvado!

Nossa Libertação

Nossa própria vitória sobre Satanás está intimamente ligada com o triunfo de Cristo. "Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida" (Hebreus 2:14:15). Jesus veio para destruir o diabo e libertar seus súditos. Depois de descrever sua batalha sem sucesso contra a lei do pecado e da morte em Romanos 7, Paulo mostrou que, em Cristo, somos libertados da escravidão (Romanos 7:25; 8:1-4). Cristo é nosso meio de vitória nesta luta aparentemente sem esperança: "Em todas estas cousas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou" (Romanos 8:37). Ele continuou citando principados e poderes como duas forças que não podem separar-nos do amor de Deus em Cristo (Romanos 8:38-39). "E o Deus da paz, em breve, esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás. A graça de nosso Senhor Jesus seja convosco" (Romanos 16:20). Gálatas 4 e Colossenses 2 também mostram como Cristo nos liberta do domínio do diabo.
Isto não significa, obviamente, que derrotamos o diabo em Cristo, sem esforço. Lutamos contra "principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Efésios 6:12). Mas apesar da ferocidade do oponente, o Senhor dá a força do seu poder, com a qual podemos resistir firmemente ao diabo. Ele também nos diz exatamente que armadura usar na batalha: "Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. Estai, pois, firmes, cingindo- vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça. Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; com toda oração e súplica . . ." (Efésios 6:13-18). Note, por favor, que a armadura é especificada. Freqüentemente, nestes dias, as pessoas tentam travar batalhas espirituais contra o diabo e seus servos com outros instrumentos, que a palavra de Deus nunca menciona. Neste texto, é a própria Escritura que recebe a principal atenção: "a verdade", "o evangelho", "a palavra de Deus".

Conceitos Errados Sobre a Libertação

Algumas pessoas põem demasiada ênfase no poder de Satanás. Nos seus cultos eles dão mais atenção aos demônios do que ao próprio Cristo. Deste modo, eles minimizam a responsabilidade humana e oferecem desculpas para o pecado. O diabo não pode ser culpado pelo pecado. Ele de fato tenta, mas o pecado ocorre quando nos permitimos ser seduzidos pelos nossos próprios desejos (Tiago 1:14-15). Somos capazes de resistir ao diabo e, se o fizermos, ele fugirá (Tiago 4:7). Deus não permitirá que sejamos tentados acima de nossas forças para resistir; para cada tentação há uma maneira de escapar que é dada pelo Senhor (1 Coríntios 10:13). É um erro sério dedicar mais atenção ao diabo do que ao Senhor. É errado pensar que, em certos casos, somos impotentes para resistir a algum tipo de força superior que o diabo emprega. Eu sou responsável por minhas ações, e quando eu peco não tenho ninguém a quem culpar senão a mim mesmo.
Outro ponto de vista errado é que palavras mágicas ou objetos especiais são necessários para expelir o poder de Satanás da vida de uma pessoa. A feitiçaria nos dias do Novo Testamento se apoiava na repetição de palavras especiais para superar a influência do diabo, mas Jesus condenou esta idéia (Mateus 6:7). A repetição até mesmo do nome de Jesus, de modo supersticioso, virou contra aqueles que o tentaram (Atos 19:13-16). É o poder de Cristo, não a mágica de alguma frase ou objeto que supera Satanás.
Também não podemos superar o diabo através da obediência a regras e leis humanas. Este foi, basicamente, o problema sobre o qual Paulo escreveu em Colossenses 2. Ele falou de regras que os homens inventam para tentarem ser mais espirituais, e disse que elas não dão certo. Através dos séculos, homens têm tentado repelir o diabo através de ascetismo. Jejum, auto-flagelação, e a negação de prazeres lícitos são freqüentemente vistos como maneiras de superar o diabo. Mas o argumento de Paulo em Colossenses 2 é que Cristo e seus mandamentos são tudo o que necessitamos para superar "todo principado e potestade"(Colossenses 2:10, veja 16-23).
Finalmente, o diabo não é superado por espetáculos teatrais. Confrontos verbais com o diabo e gritaria não têm base na Bíblia. Cristo e os apóstolos tinham poder especial para ordenar aos demônios que saíssem das pessoas, mas ordenavam calma e deliberadamente. As Escrituras que Jesus e seus discípulos nos deixaram nos ensinam a usufruir de seu poder em nossas vidas pela submissão a ele e pelo uso da armadura que ele nos deu.
Jesus venceu Satanás. Em Cristo, nós também podemos vencer.
 
­Por: Gary Fisher

Resistindo às tentações

Ao ensinar que seus seguidores deviam “dia a dia” tomar sua cruz (Lucas 9:23), Cristo fez da resistência ao diabo (Tiago 4:7) parte fundamental do cristianismo. Biblicamente, “tomamos a cruz” quando resolvemos dar fim ao pecado em nossa vida. Sem essa determinação básica, não há conversão completa. O Senhor frisou bem essa questão: “E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo(Lucas 14:27). Se a nossa intenção de confessar o nome de Cristo é genuína, devemos apartar-nos da injustiça (2 Timóteo 2:19).

O que é de fato difícil é traduzir essa intenção da teoria à prática. Mas aqui, como em todas as demais áreas, somos auxiliados pelo exemplo do Senhor. Para isso se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo(1 João 3:8). Em sua morte, Cristo destruiuaquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo (Hebreus 2:14) e, em sua vida, sempre frustrou a obra do diabo repelindo toda sedução que Satanás punha diante dele. Jesus foi em tudo tentadoá nossa semelhança, mas sem pecado(Hebreus 4:15). Sua vida, portanto, pode servir-nos como um manual sobre como resistir ao diabo em nossas batalhas diárias com a tentação.

Nos evangelhos, não há incidente que melhor revele como Cristo lidou com o diabo do que a tentação no deserto (Mateus 4:1-11; Marcos 1:12-13; Lucas 4:1-13). Eu lhe recomendaria ler estes textos e, ao lê-los, para que possam resistir à tentação, lembrem-se do seguinte:

1. Não devemos desconhecer os expedientes do diabo. Douglas MacArthur disse certa vez: “Quanto mais soubermos acerca do inimigo, mais capacidade teremos de vencê-lo”. Da mesma forma, se quisermos resistir ao diabo, é essencial que saibamos como ele age (2 Coríntios 2:11). Os atos de Satanás traem suas táticas. Os métodos que usou (em vão) com Jesus, ele usará conosco. Uma vez precavidos, ficamos prevenidos.

2. Devemos confiar plenamente em Deus. Conforme a análise de Tiago acerca do processo da tentação (Tiago 1:13-15), Satanás aproveitou os desejos de Jesus na tentativa de abalar a confiança deste em Deus. Ao propor que Jesus matasse a fome transformando as pedras em pão, o diabo ofereceu uma solução para uma necessidade aparentemente esquecida pelo Pai. Ao oferecer entregar os reinos do mundo em troca da adoração de Cristo, o diabo ofereceu um atalho por meio do qual Jesus poderia ter a coroa sem enfrentar a tortura da crucificação exigida pelo Pai. Assim, Satanás tentou explorar os desejos legítimos de Cristo, buscando levá-lo a cometer a iniqüidade, mas em todos os casos Cristo discerniu o engano. Embora as propostas do diabo soassem inócuas, benéficas e mesmo respaldadas na Bíblia (como quando citou as Escrituras para convencer a Cristo a pular do templo), elas na verdade não passavam de ataques insidiosos à bondade e à credibilidade de Deus. (Veja Gênesis 3:1-5. “Quando o diabo mais se mostra nobre e razoável, é aí que ele é mais perigoso” – Dorothy Sayers.) Ter-se entregado às propostas de Satanás teria sido um ato de iniqüidade e descrença. Portanto, Cristo morreria de fome antes de abandonar a vontade de Deus. Ele não desculparia o pecado raciocinando que os fins justificam os meios. Ele não agiria presunçosamente. Também não engoliria ingenuamente uma proposta baseada numa distorção das Escrituras. Antes, ele guardaria firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel(Hebreus 10:23). Na tentação devemos nos segurar firmemente à nossa fé e confiar em Deus, poisesta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé(1 João 5:4).

3. Devemos ser guiados pela pelavra de Deus. Jesus não resistiu ao diabo utilizando o seu poder miraculoso ou invocando alguma revelação especial dada a ele e a nenhum outro. Antes, ele se manteve firme, abraçando a palavra de Deus: “Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti(Salmos 119:11). Por meio da palavra de Deus, podemos saber como ele deseja que vivamos quando tentados. Isso nos encoraja bastante, pois nos mostra que a resistência está ao nosso alcance. Se permitirmos que a palavra de Deus habite em nós, seremos fortalecidos em nosso homem interior com o poder necessário para vencer o malvado (1 João 2:14). Porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo(1 João 4:4). Observe os versículos que Cristo citou em resposta às seduções do diabo. Não só de pão viverá o homemestá em Deuteronômio 8:3. Não tentarás o Senhor, teu Deus” está em Deuteronômio 6:16. E Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás cultoestá em Deuteronômio 6:13. Todas as três são citações de uma parte das Escrituras que se inicia com estas palavras: Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força (Deuteronômio 6:4-5). Cristo mais tarde chamou isso: O principal de todos os mandamentos (Marcos 12:29). No deserto, Cristo demonstrou que, embora atacado por severas desvantagens, tanto físicas quanto emocionais, mesmo a maior das tentações pode ser vencida se estivermos completamente comprometidos com Deus e com a sua causa. Que o exemplo de resistência de Cristo sempre nos guie.

Por: Kenny Chumbley

Você é um Verdadeiro Discípulo de Jesus?

A palavra "discípulo" aparece centenas de vezes no Novo Testamento, onde é usada para descrever os seguidores de Jesus com muito mais freqüência do que "cristão" ou "crente". Um discípulo é uma "pessoa que segue os ensinamentos de um mestre" (Dicionário da Bíblia Almeida). Visto que o mestre dos cristãos é o próprio Jesus, o verdadeiro discípulo aprende e segue a vontade do Filho de Deus. Mas, será que todos que se dizem cristãos são verdadeiros discípulos do Senhor? Ao invés de olhar para outros e criticar hipócritas, vamos examinar as nossas próprias atitudes e ações para ver se nós realmente somos discípulos de Jesus.

Como Jesus Define o Discípulo
Três dos relatos do evangelho incluem as palavras desafiadoras do Cristo: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me" (Lucas 9:23; veja Mateus 16:24; Marcos 8:34). Encontramos aqui três elementos essenciais do verdadeiro discipulado, que apresentam desafios enormes: Negar a si mesmo. Enquanto o mundo e muitas religiões começam com o egoísmo do homem, Jesus exige a auto-negação. As igrejas dos homens convidam as pessoas a realizar seus sonhos de riqueza, felicidade sentimental e posições de honra, mas a mensagem do Senhor é outra. Ele pede que a pessoa negue os seus próprios desejos para fazer a vontade dele. Tomar a sua própria cruz. Jesus veio para oferecer a vida, mas o caminho para a vida passa pelo vale da morte. Não somente a morte do Cristo, mas a nossa também. Paulo disse: "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim" (Gálatas 2:19-20). Seguir a Jesus. Várias religiões e filosofias exigem sacrifício e auto-negação. Algumas ensinam "preceitos e doutrinas dos homens" e "rigor ascético" que proíbem coisas que Jesus não proíbe (Colossenses 2:20-23). O benefício não vem de auto-negação em si, ou simplesmente de tomar qualquer cruz. Jesus Cristo é o único caminho que leva à vida eterna (Atos 4:12).

Neste estudo, vamos considerar algumas aplicações práticas destes princípios.

Seguir a Jesus, Não aos Homens: Lealdade
A relação de discípulo e mestre tem sido explorada por homens em muitos movimentos religiosos. O raciocínio é relativamente simples. Tirando alguns versículos do contexto e torcendo um pouquinho o sentido de outros, é fácil ensinar aos adeptos a necessidade de submissão quase absoluta aos homens. Considere esta abordagem: "O discípulo não está acima do seu mestre.... Basta ao discípulo ser como o seu mestre...." (Mateus 10:24-25). Alguns homens na igreja são chamados "mestres" (Atos 13:1; Efésios 4:11; Hebreus 5:12; Tiago 3:1). João teve discípulos (João 1:35). Devemos obedecer aos nossos guias (ou líderes, NVI) e ser submissos a eles (Hebreus 13:17). Utilizando tais versículos, torna-se fácil obrigar os mais novos na fé a seguir quase que cegamente a liderança de homens supostamente espirituais. Vários movimentos religiosos se baseiam em sistemas de discipulado nos quais cada "discípulo" é guiado por um "mestre" ou "discipulador", num apirâmide ou hierarquia de autoridade humana.

Há vários problemas com este tipo de discipulado: Investe autoridade excessiva em homens. A palavra traduzida "mestre" quer dizer, na maioria das vezes, "professor". A ênfase está no ensinamento da palavra, não na autoridade de uma pessoa sobre outras. Quando se trata de uma relação que envolve autoridade, as palavras de Jesus são claras e estabelecem a regra que precisamos aplicar hoje: "Vós, porém, não sereis chamados mestres [rabis, NVI], porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos" (Mateus 23:8). Esquece as qualificações dadas por Deus para os líderes. Num sentido limitado, Deus deu responsabilidade de liderança a alguns homens na igreja. No primeiro século, os apóstolos guiavam as igrejas por instrução inspirada e pelo exemplo de imitação de Jesus (1 Coríntios 11:1). Eles iniciaram a prática de escolher presbíteros (também chamados "bispos" e "pastores"-veja Atos 20:17,28; 1 Pedro 5:1-3; Efésios 4:11) em cada igreja (Atos 14:23; Tito 1:5). Poucos homens demonstram as qualificações exigidas por Deus para exercer a função de presbítero ou pastor (veja 1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:5-9). Estes homens têm a responsabilidade de cuidar e presidir ou liderar a igreja (1 Timóteo 3:5; 5:17). São os guias que velam pelas almas das ovelhas (Hebreus 13:17).

Ignora as limitações na liderança dos pastores. Mesmo nas igrejas que têm bispos qualificados, estes são limitados na maneira de guiar ou liderar a igreja. Não têm autoridade absoluta, arbitrária ou despótica. Eles não ditam regras; pelo contrário, mostram um exemplo de como seguir as regras do Supremo Pastor (1 Pedro 5:1-4).

Confunde o papel de evangelistas. Evangelistas são homens que pregam a boa nova (o evangelho). A autoridade deles é limitada ao trabalho de ensinar, corrigir e exortar pela palavra. As cartas de Paulo aos evangelistas Timóteo e Tito apresentam um modelo de homens que vivem vidas exemplares e pregam fielmente a palavra pura de Jesus (1 Timóteo 4:12-16; 2 Timóteo 4:1-5). Nada sugere uma posição de superioridade sobre os irmãos.

Homens que querem "melhorar" o plano de Deus e dominar sobre outros procurarão apoio nas Escrituras, pervertendo o sentido da palavra do Senhor. Todos os cristãos devem lembrar que temos um só Mestre, e que todos nós somos irmãos (Mateus 23:8).

Assumir Compromisso com Jesus: Conversão
Ser discípulo de Jesus exige um compromisso sério com ele. Em Mateus 28:18-20, Jesus destaca dois aspectos deste compromisso:
Batismo para entrar em comunhão com Deus (veja também Atos 22:16; Gálatas 3:27; Romanos 6:3-7).
Obediência absoluta aos ensinamentos de Jesus. Muitas pessoas se dizem seguidores de Jesus sem dar os primeiros passos de obediência à palavra dele. Para sermos discípulos verdadeiros, temos de apresentar os nossos corpos como sacrifícios a ele, sendo transformados e renovados pela palavra do Senhor (Romanos 12:1-2).
 Imitar o Caráter do Cristo: Proceder
Uma vez que reconhecemos Jesus como o nosso Mestre, devemos aprender das palavras e do exemplo dele. Um dos propósitos da vinda dele à terra é apresentado em 1 Pedro 2:21-22- "...Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado...."

Como discípulos do perfeito Mestre, devemos nos esforçar para desenvolver o caráter dele, tornando-nos "co-participantes da natureza divina" (2 Pedro 1:4). Assim procuraremos pensar como Jesus pensa, e agir como ele agiria. Que desafio!

Respeitar a Autoridade do Mestre: Obediência
O entendimento da relação do discípulo com o Mestre naturalmente criará em nós um respeito profundo pela vontade do Senhor. Enquanto outros defendem muitas práticas erradas, dizendo que Deus não as proibiu, o discípulo fiel examina com mais cuidado e percebe que a Bíblia não é um livro de proibição e, sim, de permissão. Ao invés de tentar justificar a sua própria vontade, o seguidor de Jesus se limita às coisas que Deus permite, as coisas autorizadas nas Escrituras. Ele percebe, pelo estudo da palavra, que não devemos ultrapassar o que Deus revelou, pois tal abordagem aumenta a arrogância ao invés de demonstrar a humildade de servos do Senhor (1 Coríntios 4:6). Pessoas egoístas seguirão a sua própria sabedoria e dirão que têm liberdade para tratar a Bíblia como uma mensagem "dinâmica" que se adapta à circunstância atual (Provérbios 14:12; Jeremias 10:23; 1 Samuel 13:12). Mas as pessoas espirituais mostrarão respeito maior para com Deus, sabendo que ele é perfeito e perfeitamente capaz de revelar sua vontade aos homens "uma vez para sempre" (Judas 3) para os habilitar "para toda boa obra" (2 Timóteo 3:16-17). O servo fiel entende que o Mestre Jesus recebeu autoridade para mudar a lei, fazendo o que não fora autorizado anteriormente (Hebreus 7:11-14). Mas o discípulo humilde jamais ousaria mudar a lei ou ultrapassar o ensinamento de Jesus (2 João 9).

Buscar a Unidade que Jesus Pede: Cooperação
Jesus quer a unidade dos seus discípulos (João 17:20-23). Esta cooperação não vem por estruturas e regras humanas, e sim por amor a Deus. Homens podem forçar uma conformidade superficial por regras e sistemas de organização e controle. Deus trabalha de outra forma. Ele confia na sua própria palavra para criar a unidade que ele quer (1 Coríntios 1:10). Se cada discípulo continua se aproximando do Senhor, naturalmente estará se unindo cada vez mais aos outros discípulos verdadeiros. Cristãos se reunindo em congregações locais edificam e encorajam um ao outro (Efésios 4:16; Hebreus 10:23-25). Divisão vem quando pessoas seguem diversas revelações (Isaías 19:2-3), ou seguem líderes humanos e não o próprio Senhor (1 Coríntios 1:11-13). Cristo morreu por nós. Somos batizados em Cristo. Ele é o nosso Mestre e o foco das nossas vidas!

Produzir Fruto: Perseverança e Crescimento
O discípulo de Jesus produz fruto (João 15:8). Pelo fato que aceita a palavra de bom e reto coração, e desenvolve a sua fé com perseverança, ele se torna frutífero (Lucas 8:15). O discípulo produz fruto pelas boas obras que faz (Tito 3:14; Efésios 2:10). Produzimos fruto quando obedecemos ao nosso Senhor (Lucas 6:46), progredindo com perseverança (Hebreus 12:1).

Sejamos Discípulos de Jesus!
Reconhecendo o amor de Jesus para conosco, livremo-nos dos sistemas de domínio inventados por homens que querem liderar seus próprios discípulos. Porém, esta liberdade não nos deixa sem responsabilidade de servir. O verdadeiro discípulo de Jesus fará sempre a vontade do Bom Mestre!

Por :Dennis Allan
 

Ecumenismo e a Vontade de Deus

Parece uma coisa tão bonita. Pessoas de religiões diferentes convivendo em paz, fazendo encontros especiais, falando bem dos outros e das religiões diferentes. Temas de paz, compreensão e amor ao próximo são bons e importantes. O discípulo de Cristo deve abraçar os movimentos ecumênicos? Esta tendência representa o caminho certo para servir a Deus no século XXI?

Neste artigo, vamos abordar as seguintes questões: ŒO que é o ecumenismo?  O que é o pluralismo? Ž O que Deus diz sobre estas idéias?  Como devemos agir diante destas tendências?

O que é o ecumenismo?
A mesma palavra pode ter sentidos diferentes. O termo “ecumenismo” é usado de maneiras diferentes em diversos contextos. Pode se referir aos movimentos que promovem “ecumenismo cristão”, fraternidade entre as religiões chamadas cristãs. Algumas organizações procuram relações entre protestantes, outras entre católicos e protestantes, etc. Um sentido mais abrangente, chamado, às vezes, de macro-ecumenismo, representa movimentos para paz, tolerância e união entre as diversas religiões – católicos, protestantes, budistas, hinduístas, judeus, muçulmanos, etc.

Estes movimentos envolvem vários níveis ou aspectos. Manchetes falam de reuniões entre líderes religiosos para promover a tolerância e a compreensão. Várias organizações religiosas, às vezes, juntam forças para realizar obras sociais e culturais. Outras iniciativas buscam minimizar diferenças teológicas e doutrinárias, dizendo que as diversas religiões são boas e igualmente válidas e que todas buscam os mesmos benefícios para os homens.

Podemos ver um exemplo que ilustra o objetivo de tais iniciativas no trabalho do Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (CESEP). Conforme o site dela na Internet, esta organização oferece um curso que inclui “Panorama histórico de espiritualidade nas tradições religiosas: cristã, islâmica, budista, africana, indígena e wiccana com participação em celebrações religiosas....e participações em celebrações religiosas nas tradições: hinduísta e judaica”. Um participante do curso recentemente escreveu: “E como é parte do diálogo, no qual eu acredito, podemos durante o curso participar de momentos celebrativos das diversas religiões, entre elas: Umbanda, Candomblé, Judaísmo, Islamismo, Budismo e Hinduísmo.” Ele cita as regras do ecumenismo apresentadas no curso, uma delas dizendo: “Eventualmente, cada participante do diálogo deveria ter uma experiência da religião do outro – por dentro” (Antônio Ryscak, da Igreja Anglicana).

O que é o pluralismo?
O pluralismo é integralmente interligado ao ecumenismo. É a idéia de não existir verdade absoluta, assim aceitando “verdades” divergentes como igualmente válidas. Se aplicasse a mesma noção na sala de aula, uma professora elogiaria um aluno que respondesse que 2 + 2 = 4, e daria a mesma aprovação para outro que dissesse que 2 + 2 = 8. Cada um tem a sua própria verdade.

No “ecumenismo cristão”, pessoas de igrejas diferentes aplicam o pluralismo para decidir que algumas doutrinas são essenciais, enquanto outras são sujeitas à interpretação, tradição e opiniões próprias. Desta maneira, podem achar essencial acreditar na morte e ressurreição de Jesus, mas não importante aceitar o que ele diz sobre o batismo. Podem dizer que é importante acreditar em Jesus, mas não precisa, necessariamente, acreditar nos milagres ou nos ensinamentos dele.

No “macro-ecumenismo”, o pluralismo iguala tantas doutrinas diferentes que as únicas verdades universais são algumas noções muito generalizadas. Por exemplo, é importante promover a paz, o amor e a felicidade dos seres humanos. Passando destas idéias básicas, já entrariam em conflito.
Em geral, quanto mais abrangente o ecumenismo, menor a “verdade”.

O que Deus diz?
Quando ecumênicos procuram aprovação de Deus, sempre destacam o amor dele, que é uma característica importantíssima da natureza divina (1 João 4:8). Mas, para tentar justificar a união do sagrado com o profano, esquecem da santidade dele, um outro aspecto fundamental de seu caráter (Apocalipse 4:8). O ecumenismo depende de uma teologia desequilibrada.

No Velho Testamento, Deus sempre exigia pureza, santificação e separação das outras religiões. Antes de subir a Betel (casa de Deus), a família de Jacó teve que lançar fora seus “outros deuses” (Gênesis 35:2). Deus falou para Israel não ter nenhum outro Deus (Êxodo 20:1-3), e exigia uma intolerância absoluta em relação aos outros (falsos) deuses (Êxodo 22:20; 23:24). Adoração de qualquer outro deus é vista como desvio do Senhor (Êxodo 32:8; Juízes 2:12; 10:6). Josué insistiu na importância de servir somente o Deus verdadeiro, rejeitando os falsos deuses dos outros povos (Josué 24:14-15). Homens fiéis recusavam servir outros deuses, mesmo quando foram ameaçados de morte (Daniel 3:18).

No Novo Testamento, Deus exige a mesma pureza e santificação. Servir falsos deuses é voltar á escravidão (Gálatas 4:8-9). Por isso, devemos nos guardar dos ídolos (1 João 5:21; 1 Coríntios 10:14), pois a idolatria é um pecado que impede acesso ao reino de Deus e leva à condenação eterna (1 Coríntios 6:9-11; Apocalipse 21:7-8). Os ensinamentos da Nova Aliança não somente condenam a idolatria, mas toda e qualquer forma da impureza (2 Coríntios 6:14 - 7:1). Qualquer um que nos incentiva a aceitar doutrinas que não vêm de Jesus Cristo deve ser rejeitado (Gálatas 1:6-11; 2 João 9).

Como devemos agir?
Podemos ser pessoas santas num mundo influenciado pelo pluralismo e o espírito ecumênico? Como viver para agradar a Deus neste ambiente de compromisso e desrespeito pela verdade única que ele revelou?

Consideremos alguns princípios bíblicos que mostram o que devemos fazer: Œ Procurar viver em paz com todas as pessoas, amando como Jesus amou (Romanos 12:18);  Seguir a doutrina revelada por Jesus e seus apóstolos, como o fizeram os primeiros discípulos (Atos 2:42; Efésios 4:14-15); Ž Pregar a mensagem da salvação oferecida exclusivamente por meio de Jesus (Atos 4:12);  Conhecer e pregar o único caminho à salvação por meio de Jesus Cristo crucificado (1 Coríntios 2:1-5; 2 Timóteo 4:1-4);  Rejeitar aqueles que ensinam outras doutrinas (Romanos 16:17-18); Manter a nossa separação e santidade (1 Pedro 1:16; Hebreus 12:14).

A importância da escolha certa
A pesar das palavras suaves de líderes de diversas igrejas e religiões, o servo de Deus precisa escolher entre o certo e o errado. Os verdadeiros líderes espirituais – as pessoas escolhidas por Deus para guiar o seu povo – não apóiam o pluralismo e o ecumenismo.

Moisés, o libertador dos israelitas, não foi ecumênico (Deuteronômio 30:15-20).
Josué, o homem que guiou o povo na conquista da terra prometida, não foi ecumênico (Josué 24:14-15).
● O apóstolo Pedro não foi ecumênico (Atos 2:36; 4:12).
● O apóstolo Paulo não foi ecumênico (Colossenses 2:20 - 3:4).
Jesus Cristo, o Filho de Deus, não é ecumênico (Mateus 7:13-14).

Amor ao próximo
Rejeitar o pluralismo e o ecumenismo não reflete falta de amor. O verdadeiro amor busca a verdade (1 Coríntios 13:6), e sabe que a verdade nos liberta (João 8:32). Não salvaremos ninguém se tornarmos “cúmplices nas obras infrutíferas das trevas” (Efésios 5:11). Se tivermos amor, falaremos e seguiremos a verdade, pois assim alcançaremos a salvação e conduziremos outros à mesma bênção da comunhão eterna com o único e verdadeiro Deus (Efésios 4:15; 1 Timóteo 4:16). Se você ama a Deus e ama ao próximo, não seja enganado pelas falsas e perigosas noções do pluralismo!

Por: Dennis Allan

Vítimas da Imoralidade Sexual

Assistir Vídeo: http://www.estudosdabiblia.net/video_46.htm

29 junho 2012

"E o Verbo se Fez Carne"

As três primeiras conversões ao evangelho que testemunhamos após chegarmos em Missouri, há dez anos, foram o resultado de um estudo ministrado em nossa casa sobre a vida de Cristo. Não era a primeira vez que percebia que a história tinha poder, mas, dessa vez, os meus olhos ficaram mais abertos. Nos meus esforços na pregação, foi muito tarde que percebi que a mensagem pregada por Mateus, Marcos, Lucas e João não era apenas importante no trabalho de alcançar o perdido, mas era essencial e central.

Toda a Escritura é a palavra de Deus, a revelação da sua vontade, mas jamais a natureza e a mente de Deus tinham sido mais plena e poderosamente reveladas do que quando o Filho de Deus se revestiu de carne humana e habitou entre nós. A Verdade de Deus se fez carne na frágil vulnerabilidade e mortalidade do corpo de Jesus de Nazaré. Na encarnação de Jesus, como em nenhuma outra revelação, vemos o Servo-Deus amoroso, santo e em agonia, o qual se esforça para alcançar-nos. É o quanto basta para quebrantar o coração obstinado de qualquer pecador.

Talvez as palavras de Atos e das epístolas tenham tido tão pouco impacto em nossas mãos para convencer o coração dos pecadores porque não fizemos um bom trabalho para fazê-los conhecer aquele que se acha atrás de cada palavra dos "escritos sagrados". Certamente há muito mais no "pregar Jesus, o Cristo" (Atos 5:42; 8:35; 11:20) do que apenas contar a história de sua vinda ao mundo em carne humana, mas é por onde tem que começar. Foi o próprio Senhor que disse: "E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo" (João 12:32). A história da cruz, com todos os acontecimentos que conduziram a ela, é o ponto principal da mensagem cristã. Não podemos negligenciá-la nem deixar a outros a tarefa de contá-la. Devemos conhecer a história para completar nossa própria vida espiritual, e devemos ter condições de contá-la àqueles que jamais a ouviram.

Uma coisa tem me impressionado profundamente em meu estudo sobre a vida de Cristo: que a semente de cada verdade proferida nas epístolas se encontra de modo poderoso nos Evangelhos. A conduta e os valores fundamentais são ensinados ali, na carne e no sangue do Filho de Deus, preparando o coração para receber a instrução detalhada e prática, nos demais escritos do Novo Testamento, para a vida pessoal e na igreja. A vida de Cristo não é um sentimentalismo débil que deve ser reservado até que se tenha tratado de questões mais práticas. É, antes, a força motivadora e o fundamento de cada preceito bíblico. Quando a nossa pregação é desamarrada da história do Deus que se fez carne, ela sempre perderá a força. Há quem tema que o muito tempo gasto nos evangelhos pode fazer da fé comprometida e informada um sentimentalismo sem convicções. Pelo contrário: é o pouco tempo gasto com os evangelhos que nos faz perder a própria admiração reverencial e o amor que fazem de cada palavra das Escrituras a palavra do Filh de Deus, uma palavra para ser entendida e obedecida. É vindo a conhecer o Cristo da palavra que a palavra de Cristo se torna um poder transformador.

Essa edição da revista foi preparada não para desviá-lo do estudo aplicado e contínuo de todo o escrito divino, mas para lembrá-lo do caráter central de Cristo e da importância vital para a conversão dos perdidos e para a transformação dos salvos. Gratos aos homens dedicados que tão bem escreveram sobre este assunto, convidamo-lo a ler os artigos que seguem. Têm por objetivo apenas ajudar em algumas coisas, mas não são exaustivos. Esperamos que façam você cheirar o suor e sentir a angústia de nosso Amigo e Irmão, que veio a nós quando não queríamos ir a ele e nem podíamos. Esperamos ainda que os artigos o encham do desejo de conhecer melhor a história e contá-la com mais eficácia. "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos sua glória, glória como do unigênito do Pai" (João 1:14).

Por: Paul Earnhart


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