Depois de ouvir os relatos contraditórios dos espiões que voltaram de Canaã, o povo lamentou. “Levantou-se, pois, toda a congregação e gritou em voz alta; e o povo chorou aquela noite” (Números 14:1). Tristeza pode nos impelir ao “arrependimento para a salvação” (2 Coríntios 7:10), mas nem sempre tem este efeito. O povo de Israel chorou amargamente, mas não se arrependeu. Consideremos alguns exemplos de lamentações ineficazes. Dor que não busca a Deus. A dor serve para nos alertar. Se tocar num fogão quente, a dor nos avisa da necessidade de retirar a mão o mais rápido possível. Dor do espírito apresenta motivo para nós buscarmos a Deus, querendo ser salvos por ele. Mas muitos, mesmo sofrendo por causa do pecado, não procuram a Deus. Jesus olhou com compaixão para o sofrimento dos judeus, mas eles recusaram a proteção dele (Mateus 23:37-38). Pânico que procura outras soluções. Todos nós precisamos do Senhor, mas o homem teimoso procura resolver seus problemas sem reconhecer a supremacia de Deus. Acazias procurou a ajuda do falso deus, Baal-Zebube, e sofreu as conseqüências de sua rebeldia contra Deus (2 Reis 1). O povo de Judá achou conforto nos falsos ensinamentos dos líderes religiosos, mas Deus falou dos seus remédios ineficazes: “Curam superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz” (Jeremias 6:14; 8:11). Hoje, há muitas pessoas que oferecem vários caminhos para a “paz” emocional ou espiritual, mas a única paz verdadeira é a reconciliação com o nosso Criador e Redentor (Efésios 2:14-16). Tristeza que rejeita a consolação. Sofrimento pode nos ajudar, fortalecendo a nossa fé e produzindo perseverança (Tiago 1:2-4). Quando a dor parece insuportável, precisamos de Jesus (Mateus 11:28-29). Algumas pessoas, porém, recusam o alívio de Deus e são consumidas pela angústia dos seus problemas. “Nos muitos cuidados que dentro de mim se multiplicam, as tuas consolações me alegram a alma” (Salmo 94:19). Por: Dennis Allan Ouvir em: (mp3) |
29 junho 2012
Lamentações Inúteis
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