Perigos para a Alma

Vivemos num mundo cheio de perigos. Provavelmente consideramos as nossas casas alguns dos lugares mais seguros. Mas, de fato, uma porcentagem altíssima de acidentes que resultam em ferimentos e morte acontecem em casa. Não reconhecer o perigo resultará em danos pessoais.

Na esfera espiritual, há perigos graves para a alma. Jesus avisou: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo” (Mateus 10:28). Deus falou para seu povo, por intermédio do profeta Ezequiel, e disse: “Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá....Acaso, tenho eu prazer na morte do perverso? – diz o Senhor Deus; não desejo eu, antes, que ele se converta dos seus caminhos e viva?” (Ezequiel 18:4,23).

Observe três perigos distintos que ameaçam a alma. O primeiro é informacional. Deus disse: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conheci-mento” (Oséias 4:6). Conhecimento da vontade de Deus é essencial para o bem-estar da alma. Falsas doutrinas são letais, e a ignorância da verdade é desastrosa.

O segundo perigo é comportamental. O arrependimento necessário para a salvação é uma mudança de coração que produz uma mudança de comportamento. Paulo descreveu seu trabalho no evangelho deste modo: “Para lhe abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados” (Atos 26:18).

O terceiro perigo para a alma é atitudinal. Provérbios 23:7 diz: “Porque, como imagina em sua alma, assim ele é”. Deus nos chama para o amar com toda a nossa alma (Mateus 23:7), para amar outros homens – amigos e inimigos (1 João 3:14; Lucas 6:27-28) e para amar a nós mesmos (Efésios 5:28-29). A indiferença e a apatia são problemas atitudinais relacionados à nossa falta de amor.

Esses são perigos reais e presentes para a alma. Não reconhecer os perigos nos levará a condenação. Precisamos ser informados, praticantes da palavra e atentos aos nossos corações.

Por: Karl Hennecke

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